19 de jul. de 2011

Ba-la-da. Adoro dançar! Mas tenho que confessar: mais divertido ainda é ficar observando o comportamento das pessoas que atuam em um curioso cenário antropológico como um pré-histórico ritual de convite para o acasalamento.

Lembro daquele programa do Silvio Santos em que os participantes ficavam se olhando com binóculos e bailando ao som de Julio Iglesias. Hahaha! As pessoas tiravam sarro mas se for ver na balada não é muito diferente não. Repara só! Depois de tomar umas todo mundo vai perdendo a noção...

Primeiro que é muito zoada a forma “discreta” com que as mulheres cochicham e riem portando uma garrafa feito um acessório (liiiindo por sinal) em direção à rodinha de homens enquanto estes estufam o peito feito pavão, mantendo as mãos no bolso e tentando calcular os riscos de um possível fora, combinando entre eles qual vai chegar em quem.

Por isso o legal é permanecer sóbrio só pra não perder as melhores cenas! Ainda mais no final... a pista vai ficando vazia, o dj só põe música chata pro pessoal vazar e a gente vê uns "left overs" ainda caçando desesperados. Olha pra um lado, olha pra outro... não tem jeito, só sobrou a coroa que, de tão emperuada, se bobear é um traveco. Daí o cara que mais parece um troféu de macumba olha pra ela, se aproxima, e fiquei imaginando o papo: “Sobrei eu... sobrou você... e aí?”

A parte chata é que sempre cola uns sem-noção. Cantada de bêbado consegue ser pior que as de pedreiro. Tipo: “Seus pais são arquitetos?”... affffffff.... Não, nessa hora nem dá pra rir... é constrangedor!

Só dá figura no fim de festa. É pior que final de feira. Eu gosto de ser a primeira a chegar e a última a sair... mas neste caso, é melhor ir antes que acendam a luz! Socorrooooo!!!

Porque rir faz bem... e eu levo isso a sério!

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