26 de jul. de 2011

Tem gente que não guarda rostos, e tem gente que não guarda nomes. No meu caso, nunca lembro nem um nem outro! Tenho até alguns apelidos por isso. Minha irmã me chama de “Dory”, do Nemo. Tenho amigos que me chamam de “Al”... de ALzheimer. Ou de “Amy”... AMYnésia. Pois é...

É que minha cabeça realmente não tem um funcionamento muito comum mesmo. Alguém acaba de falar uma coisa e eu já to pensando mais umas outras quatro. Daí fica difícil voltar. Uns dizem que tem a ver com déficit de atenção, hiperatividade... sei lá. Esses rótulos que estão na moda.

Mas enfim, acho que todo mundo tem essa dificuldade, por exemplo, quando é apresentado a um novo grupo. Tipo, conhecer amigos de amigos? Na próxima vez que reencontro a turma vou dizendo “Prazer!” e alguém logo me cutuca: “Você já conhece fulano...”. Ai, caramba...

Por falar em fora, uma vez fui ao ortopedista e, ao entrar na sala de atendimento ele fez uma piada que não entendi e perguntou o que eu tinha. Então falei do meu braço que doía e ele perguntou: “Não teria sido melhor ir ao ortopedista?”. Hã? Como assim? Perguntei o que ele era: geriatra!!! Por isso só tinha velhinho na sala de espera! E eu achando que eu tava mal... O pior foi levar o atestado pro RH...

Mas eu consigo fazer sempre pior! Também achei estranho a dermatologista olhar pra mim, fixar nos meus peitos e perguntar indignada: “Você não tá pensando em por silicone, né?”. Errei de médico outra vez! Ela era cirurgiã plástica...

Faz tanto tempo que minha mente se separou do corpo que já nem me lembro. É que tem tanta coisa interessante e mais divertida para se ver e se pensar... E eu não tenho culpa que minha mente se distrai fácil pensando coisas do tipo: Se o dicionário é pai dos burros, o Google é pai de quem?

E se patriota é filho da pátria, deputado é filho de quem??? Hahaha...

Pois é... rir faz bem... e eu levo isso a sério!

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