5 de set. de 2011


Não sei por que as pessoas na rua gostam de interagir comigo. Eu devo ter cara de miss simpatia, não é possível. Os doidos então me escolhem a dedo!

No elevador é incrível, sempre que estou conversando com alguém, algum desconhecido atravessa e tenta entrar no assunto. Não é uma vez nem duas. É toda vez! 
O que há com esse povo, heim?

Uma mulher me parou no shopping pedindo pra ligar pra um tal “Cesinho”, uma criança que estava fazendo aniversário, para descobrir quantos anos ele estava fazendo! Eu falei: “Ok, mas só se for a cobrar!”. Ainda era chamada interurbana. Eu jurava que aquilo era uma pegadinha e alguém apareceria dizendo: Sorria! Mas pior que não... Eu acabei falando tudo errado e estraguei a surpresa do moleque.

Por falar em pegadinha, eu também tive certeza que apareceria na tv uma vez que procurava estágio. Era um escritório bacana, e um senhor bem educado me entrevistou. Ele era atencioso, uma simpatia. E então me deixou sozinha pra fazer uma redação. Assim que ele saiu da sala eu o ouvi gritando horrores com seus outros funcionários na sala ao lado. Depois ele entra sorrindo. Não é que me chamaram pro trampo? No way! Então entendo porque o anúncio desse escritório não saía do mural da facu nunca...

Outro dia na 25 de março uma mulher pediu por gentileza se eu poderia vestir a fantasia que ela estava comprando pra ver como ficava. Hein? Pior que eu vesti. Sou super legal.
E uma vez fazendo compras no mercado um estranho aponta o dedo na minha cara, arregala os olhos e exclama 3 vezes: “Dalila! Dalila! Dalila!”. O que foi isso? Evaporei na hora!

Na outra semana estava eu indo pra praia, entro no ônibus e adivinhe? Um homem com o olhar totalmente perdido (olhando pro nada mesmo) senta atrás de mim e fica soltando frases sem nexo, em sequência, assim: “Orquídea selvagem – o filme mais erótico que já assisti... orixá não sei das quantas... Britney Spears... código 45p7hko9k... essa é uma habilidade especial... eu sou uma habilidade especial...”.  O que era isso? O exterminador? Pensei “daqui a pouco ele vai metralhar isso aqui”. Eu não sabia se ria ou se me escondia debaixo do banco. Mas acabei dormindo mesmo (ah... nada como ter um sono delta!). Quando acordei o homem continuava falando frases estranhas como se fosse um robô. Desci correndo.

Cara, está cada dia pior... Depois disso ainda me falam que as cores não existem! Como assim? Vivemos num mundo preto e banco? Então os filmes antigos são mais realistas! Exceto o seriado da mulher-maravilha com aquela calçola-fraldão. Eu me recuso a crer que aquilo existiu de verdade. Mas ainda terei um jatinho que fica invisível, esse aí é bacana...

Porque rir faz bem... e eu levo isso a sério!

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  2. Mas preto e branco também são cores! Na verdade, não é que as cores não existem: elas não existem sozinhas, e sim sempre em contraste com todas as outras que as cercam, e ainda por cima recebendo influência da luz ambiente (por exemplo, uma cor não é a mesma ao ar livre ao meio-dia e às seis da tarde, porque o crepúsculo e a iluminação decorrente mudam os tons que enxergamos). Mas vou contar tudo isso e mais no meu próximo artigo de moda do blog Um Metrossexual hehe

    ResponderExcluir